sábado, 29 de dezembro de 2018

Adeus ano velho...

Último dia do ano, e estou tão longe de tudo, de todos...
Muito reflexiva com tudo o que vivi neste 2018, todas as quedas, todos os atropelos, as escolhas e consequências.
Ano de muitas lágrimas, poucos sorrisos, dias duros e cheios de lições.
Este é como se fosse o primeiro ano da minha vida, é como se eu tivesse vivido todas as viradas como em um sonho. Sinto o peso de ser responsável pelo que eu cativo, sinto a liberdade integral em cada passo meu, sinto a energia de um novo ano em que eu poderei fazer toda diferença em minha vida.
Decidi não gerar mil expectativas, decidi aceitar o dia como ele flui, batalhar pelo que acredito sem a pressa de chegar, aceitando que o que é meu está guardado num futuro não distante, e que por tudo o que já se foi, gratidão.

Estou só, mas não me sinto sozinha.

Existem milhares de possibilidades e eu já não carrego mais o peso da bagagem que ao longo dos anos carreguei. Escolhi falar, escolhi desabafar toda a minha dor. Estou renascendo das minhas próprias cinzas e descobrindo que a minha força está nas dores que durantes tantos anos sucumbi em meu coração. 

Sinto-me pronta para o começar uma nova vida, uma nova história, sem me deixar pra trás.

Feliz 2019.

terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Saudade.

VERA LÚCIA ❤️

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

Realidade simplificada

E aos poucos a ficha vai caindo, que nada acontece por acaso e que tudo é questão de tempo.
Eu não compreendo nada do que está acontecendo na minha vida hoje, não vejo a luz no fim do túnel.
Só imploro não perder o pouco que me resta de sanidade.
A minha única pergunta para o agora é, como sair deste buraco que me enfiei?
Como lidar com a dor de tanta imaturidade e seguir em frente..., eu perdi tanto e me perdi ao mesmo tempo.
Não é fácil explicar, mas conto com o tempo para me curar. Curar dos traumas, das culpas, da ansiedade.
Eu tentei curar o meu coração trazendo mais dor e me deixei levar por sentimentos que nem todos vão entender, ainda acredito no amanhã.
Eu não sou um monstro, não me vejo como um monstro, espero que você também, um dia possa perceber que tudo foi uma fase e que seremos melhor após tudo isso.
Ao que eu nunca tive, ao que um dia eu dei, ao que estou sentindo, à toda mágoa impregnada, incompreensão, ao amor falido, a dor que agora é o porto, a moralidade na ponta da língua, o desrespeito e a todas as tentativas frustadas... espero um dia ser grata!

Eu não vou desistir, ainda há algo de bom em mim. Dói, está doendo...
Eu menti quase o tempo todo, eu fingi quase o tempo todo, eu perdi tanto e por isso estou assim!
Mas como diz a música, "mas que perder seja o melhor destino".

Eu não queria ferir ninguém, eu só queria ir e vir, ter autonomia de mim, queria poder te fazer entender, que posso escolher além.
Eu fui egoísta ao tentar ter tudo, não queria sacrificar nada e por isso usei de mentiras para manter uma vida, que me trouxe tanto sofrimento que espero não ter me perdido totalmente...

Eu ainda não sei, e tudo o que me resta é o pouco da dignidade em que me apego.
Espero um dia, perdão.
Aos meus familiares, a você que já se foi, aqueles que também já se foram...

Eu vou crescer e obrigada por participar, ainda que de forma dolorosa, desta minha pequena parte da vida.

Do cenário "Partes de mim"

domingo, 25 de novembro de 2018

Aquela noite

Era um longo caminho e na estrada podia-se enxergar ao longe uma pequena luz.
Já passava das 23h e andávamos a mais de 80 km/h, não havia pressa para chegar.
Naquela estrada vivemos muitos anos.
Anos passados, anos futuros.
Encontramos belezas ao longo do caminho.
Era noite de luar.
A lua banhava a pista, as estrelas fazia a companhia, num cenário perfeito.
O seu sorriso era cheio de simplicidade, mas tão sincero.
E de repente na rádio começou a tocar "Home". Aumentei o som no volume máximo, tudo que eu queria era sentir o êxtase daquele paradisíaco momento.
Aí fui surpreendida com um pedido seu.
Você parou o carro naquele breu, desceu e foi até a minha porta, abriu e me estendeu a mão, ainda com o aquele sorriso, me olhou nos olhos e perguntou... dança comigo?
Prontamente aceitei ao seu pedido..
Sinto que o tempo parou naquele momento, onde eu encostei a minha cabeça em seu peito, você me segurava delicadamente pela cintura e eu podia sentir o amor ao nosso encontro.
,De olhos fechados, dançamos até a música acabar, foram os três minutos mais íntimos de toda minha vida. Toda aquele céu estrelado, aquela estrada escura, a lua cheia, a música, eu, você... Tento descrever.
Nesta noite escrevemos parte do nosso passado.

Ainda sonho...

Do cenário "Partes de mim"

I HATE YOU

I had forgotten how unhappy you make me
And your arrogance makes it even worse
Remember the dreams?
Congratulations, you got it.

Now I can dream again...

I loved you as the last person in the world
I tried
I swear I tried
But I got lost

Now I can dream again...

You thought you were so perfect
And I understood their fear
You, you, you....
Don't be silly.

Go, live the dream.

They say, we will not be able to
I would die trying
Love is over
Only the hatred remains.

So let's dream...


terça-feira, 18 de setembro de 2018

Por o que chorar?

Eu posso sentir, que a cada segundo partes do meu coração estão se endurecendo. Estou matando dentro de mim o que foi plantado, eu não saberia dizer o que foi ou quem foi, apenas sinto. Mas de tempo em tempos, nasço e morro. 
Eu sempre terei algo de bom em mim, eu sei. Mas já não me incomoda saber que a outra parte também sempre será ruim e até incontrolável. Sou formada de amor e ódio, de céu e inferno, de tudo e de todos.
Encontro coisas, perco coisas, algumas eu nem me lembro e outra, nossa... que saudade. 
Adoro fotografias, elas me trazem o frisson dos momentos de tal jeito que posso reencontrá-los. Mas elas me agonizam, pois é tudo tão clean. Sinto falta da beleza das tristezas, pois não pode ser apreciadas nos registros.
Descobri o devido valor da dor, elas que me fazem grande. Em remota possibilidade me sinto forte em não conseguir ser aquela que um dia fui. Já fui durona, extravagante, recatada, sensível, frágil, ignorante, prepotente, bem humorada, ótima companhia ou não...
Já me esforcei, já me dediquei, já falei as verdades do meu coração, mas não era o momento.
Já menti, já toquei o foda-se, mas também não era o momento.
E a regra é estar numa busca constante de crescer e se curar.

Haverá um dia a estabilidade de todo esse mix?

No budismo gera a consciência de que nada é permanente que tudo está em constante transformação, ideia que tenho fé.

Horas sou melhor do que era, horas pior, tudo isso pela bagagem e calor do momento. E não é que nunca mais irei chorar, só que agora eu analiso se vale a pena. É difícil montar essa máquina que é identificada como vida, mas é possível olhar para o passado e ver grande parte desse feito, por isso concluo, ter qualidades é maravilhoso, mas ter defeito é a outra metade para completar o trabalho.

Do cenário "Partes de mim"




sexta-feira, 31 de agosto de 2018

"Manutomático"

"O universo não está punindo ou abençoando você. O universo está respondendo à atitude vibracional que você está emitindo." (frase do dia)

Eu soo como música em cada marca do meu tempo, existem notas, aí a oportunidade de rever o passado.
Eu mudei, vou mudar.
Retrocedo e ainda assim, evoluo.
Num estalar dos dedos, a vida me traz situações inimagináveis, vezes confortáveis, nostálgicas, vezes, frias, doídas... sem interrogações.

São tantas portas, tantas canções, tantas idas e vindas e reviravoltas. Um dia que muda todos os outros e quase sempre começa com uma confusão. Permito o incômodo me levar a lugares, por hora encontro o meu conforto e logo mais até a próxima.

Adoro todas as estações, em todas há magia, poesia, céu e escuridão, não poderia eu escolher.

Gerei no interior meus conflitos, limitantes e assustadores, os deixei em um conveniente espaço. Estão acumulando ao longo dos anos. É eu sei, um dia não haverá mais espaço e aí uma explosão, momento de se reorganizar.

Recentemente eclodiu dentro de mim um desejo de me reinventar, me construindo todos os dias, afinal, esse é o meu show.

Do cenário "Partes de mim"


quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Morte

O nascer é encantador, traz sensações com inúmeros sentimentos.
Quando nasce um novo bebê.
Quando nasce um novo amor.
Quando nasce a oportunidade de uma nova experiência.
Quando nasce um novo dia. E assim é com tudo que é novo.
Tudo que nasce tem seu poder.
Poder de transcender, de reluzir, de criar, de evoluir, de modificar, de transformar...

O comportamento do corpo em resposta aos momentos da vida é de suma importância para que permitamos a evolução como um todo.

Refletindo esta manhã e baseada na minha tão jovem vida, com experiências tão diversas e tão pequeninas, eu diria um grão de areia na vastidão do título "saber", como nós reagimos ao nascer e morrer.
Tive algumas duras perdas em meu "grãozinho de areia".
A primeira delas foi o adeus ao meu Tio/Amigo/Pai Valdemar, eu o amava verdadeiramente. Ele é parte do que me formei em minha fase de criança e adolescente. Lembro-me de seus conselhos e do amor que me doava todos os dias juntos. O que mais me envaidece é saber que ele me tornará a sua pequena e assim foi até o seu último dia de vida.
A segunda, uma perda diferente, algo inexplicável, a perda da minha melhor Amiga/Confidente/Parceira/MÃE, é difícil até completar qualquer pensamento no que se refere a minha Vera. Minha mãe era tudo em mim, tudo o que eu sou. Me formei menina, moça, mulher com toda a sua dedicação diária e hoje posso me orgulhar da minha ascendência.

E como houve perdas, houve também novas vidas.
Novos amores.
Novos amigos.
Novas idéias.
Novas famílias...

Experimentei relacionamentos amorosos, vezes complexos, porém enriquecedores. Cheios de energias, desejos, frustrações, ansiedade. Aos amigos, risadas incontidas, lágrimas, afagos, desabafos, irmandade, desavenças, amigo é o bem necessário na vida de qualquer ser humano.
Família, aos meus, meu ontem hoje e amanhã, meu eu, meu ser, meu tudo. Às família agregadas, aprendizados, lições, desentendimentos, carinho... aprendo dia após dia as idas e vindas neste contexto.

Concluo o quão incrível é em relações, sejam ela de qualquer natureza, apontamos, lembramos o desaprovável, o ruim. E noto assim a visão dos seres em relação a vida. Sempre nos queixando do que não temos.
E quando a morte vem visitar, só há saudades e ao lembramos, não precisamos sequer nos esforçar para aquilo que foi bom.
Na morte, a raiva se torna vã.

E tudo o que estou mudando é esta visão errônea de valorizar mais na morte e agredir mais na vida.
Acredito que morremos um pouco a cada dia para sabermos viver melhor no outro.

Do cenário "Partes de mim".

quinta-feira, 2 de agosto de 2018

Palavras são janelas (Ou são paredes)

Sinto-me tão condenada por suas palavras,
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir, preciso saber:
Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se minhas palavras não forem claras, 
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.

Ruth Berermeyer.


- Aí está, primeiro dia do mês de Agosto de 2018 e eu finalizo a minha noite com este INENARRÁVEL, IMENSURÁVEL poema. Me foi apresentado através do livro de título cativante "Comunicação não-violenta" do autor Marshall B. Rosenberg. Presente da minha amada primogênita irmã Jackeline S. 
Refletir não é tarefa fácil e praticar o que ela traz é ainda mais complexo, mas... é um produto que vale a pena investir. Ajuda amadurecer, florescer. Torna própria a consciência de si.
Posso fechar os meus olhos e encontrar com a autora Ruth, que em estado pleno pôde dar o melhor de suas experiências dentro deste poema, e posso afirmar ser um ato sublime de amor e auto-conhecimento. 
Olho o meu passado, cobrando e aprisionada à ele me torno, cada vez que recuso a aceitar que estou em constante aprendizado.
Estou afrouxando as rédeas e me permitindo. 
O erro é o início do acerto.


quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Monólogo meu

--Eu posso?
-Eu fui?
--Eu quis?
-Eu tenho?
--Eu sou?
-Eu espero?
--Eu quero?
-Eu recusei?
--Eu vou?
-Eu permaneço?
--Eu aguento?
-Eu faço?
--Eu consigo?
-Eu marquei?
--Eu, feliz?
-Eu sorri?
--Eu, nada?
-Eu cansei?
--Eu influencio?
-Eu machuco?
--Eu sei?
-Eu moro?
--Eu chorei?
-Eu canto?
--Eu dancei?

-Eu?
--Eu te amo?

terça-feira, 31 de julho de 2018

Contraditório contradizente.

Quando nada mais faz sentido, os sentidos parecem ter vida própria. Dentro de mim geram desconforto e anseiam realocamentos imediatos.
Já não brindo a casa.
As adagas desafiadoras, umas enfincadas, outras em minhas direção, me aprovam o desespero.
Mar colérico, em instantes não há mais controle.

E neste exato, tudo vai parecer por você, eu também acho. Mas espero o próximo mês.

Cada dia é como morrer um pouco e nascer um pouco mais, entrelaço as demandas que dia após dia o universo carinhosamente resolve me notar e com todo o jeitinho, trazendo e levando tudo o que há de bom em mim, me compõem.

Quanto mais um ano, más cobrança. Em vezes não gosto de explicitar, sou daquelas ainda não objetivas. Cheia de rodeios, cansei. A minha leitura é fraca, que demonstra a minha imperfeição.  Mundo, como te reconheço.

Ao meu déficit, saudações.

Em todo emaranhado, sou minha.

Ainda sobre... 

Do cenário, "Partes de mim".


quarta-feira, 18 de julho de 2018

Sala de estar

Assim que entrei, esqueci de pedir licença.
 Em exploração decidi me deslocar, havia em toda parte os vestígios da desordem e foi ai que me tornei parte. 
Agora fecho os meus olhos em prece, questiono as portas que ainda cruzarei.

Em busca da poltrona, eu já vivi tantas e tantas...

Exaspero contra as paredes que cercam o meu destino, de um lado para o outro eu nada compreendo, fixo a minha fúria e num ato de insanidade refletiu em um pedaço quebrado de um espelho qualquer, a minha imagem. 

eu: De onde veio isso?

Recordei!
Havia sido um presente, na época não fazia sentido, eu não precisava daquilo. Logo me veio um insight, me sentei e olhei ao redor e tive um frenesi, alcançar toda a desorganização foi como amor a primeira vista, os meus olhos iluminavam o meu semblante e eu não podia conter e era incontáveis as batidas do meu coração.

Pensei, é fácil entrar, difícil é sair. 

...

Do cenário "Partes de mim"
Autoria: Iully G. C.

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Estoicismo

Ela fugiu o mais longe que pôde. 
Não existe mais amor.
Quero te deixar ir, confia.
E como nas canções de Kotzen posso viver o nosso desfecho.


You can't save me...


Já entendi o que jamais conquistarei, pois você vale mais do que eu posso dar.
Perdão?

Espero nunca precisar.
Outra vez...

Ainda embalada na canção de ontem.
Guardo o código do meu coração.

ADEUS.








segunda-feira, 25 de junho de 2018

Okay

Escrevo com a esperança de um dia chegar até você.

Não foi o destino, não escolhemos, não a casualidade, nada sabemos. As margens agora só posso te admirar ao longe e ansiar que a tua nova caminhada te leve a plenitude e aventurança.
O tempo narrará os nossos caminhos e agora tudo será surpresa, explorações e aventuras.

É importante ressaltar que foi através do teu ser, eu estou em busca do meu lugar ao sol, caminhada árdua que já sinto as feridas se abrirem, porém a aceitação de um caminho longo.

"Durante as flores do nosso amor, pude desfrutar e saborear a relação intensa, complexa, então cheia de lembranças gostosas. Em meu lar afirmo um cantinho só seu, pode brigar pela herança se assim desejar".

Eu poderia te esperar, mas não a vida inteira, estou aqui, ainda tua.

O meu coração em algum momento irá cessar o pranto, a ansiedade dará lugar ao equilíbrio e quando não houver mais saudades ainda terei o teu melhor em mim.

Este é um adeus esperando um até logo (quem sabe talvez).

Continuo te amando...






Quem sabe? Talvez.

domingo, 10 de junho de 2018

O preço


Hoje ao ler o noticiário me deparei com essa matéria que ao expressar o minha maior admiração, titulo, do caralho!

Ela expressa o apelo de uma mãe pela aceitação do seu filho, para que não a aprove pelo que faz, mas sim pelo que ela é.
É um convite de retorno e participação à sua vida. 

No vídeo claramente podemos ver a sua dor.
Seria a apenas a dor e ou sensação de estar perdendo um filho?

Eis minha opinião...

O seu desespero retrata a ausência do filho que diante de escolhas, por escolha decidiu partir.

Me orgulho ver que esta mulher, seguindo as suas convicções, nitidamente dividida entre o amor próprio e próximo, entre o que destacamos ser o suprassumo do amor, MÃES e FILHOS.
Alcanço o profundo de tudo disponível sobre a sua vida neste vídeo e me encorajo a importância do entendimento no verbo escolher.
Sou uma dos tantos indivíduos que fazem suas escolhas, porém tem relutância ao encarar que no combo desta, subsistem consequências, que por vezes tangíveis e intangíveis.
Um mãe que por sua escolha, não virou as costas ao seu filho, mas encarou a consequência do caminho e publicamente se expôs para mostrar o valor de ser aceita e defender de que as suas convicções são fortes tão quanto o amor à sua família.

Ela sabiamente divulga que a uma espaço entre respeito e aceitação do que se é. Não há vergonha de ser o que queremos ser e sim quando escondemos, por vergonha, à admiração ao outro pelo o que a sociedade irá implicar.

Espero ter essa aula gravada em meu âmago e que seja a ferramenta para eu aprender as amar as pessoas como elas são e aprender a me respeitar acima de qualquer coisa, por minhas escolhas. Sou o que sou e a fuga uma hora irá gritar o cansaço e assim poderei ser feliz.

Gratidão Sra. Juan Jen Chu




VOCÊ ME ACEITA COMO AÇOUGUEIRA, MAS NÃO ACEITA MINHA NUDEZ.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Por Lya Luft

Não sou areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida,
sou construção e desmoronamento,
servo e senhor,
e sou mistério.

A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.


(Sabe aquela palavra que te cai como luva? Este é poema para mim. Como a própria Lya destaca em seu apogeu "Perdas & Ganhos" talvez jamais nos encontremos, mas aqui exponho os meus mais sinceros agradecimentos, principalmente por dispor de seu conhecimento).

sábado, 2 de junho de 2018

Obra inverso.

(Estou te amando)

domingo, 27 de maio de 2018

O dia após o outro

Reprogramei todo um sentimento que havia cultivado durantes um longo tempo. Para curar feridas e aprender a me perdoar.
Gritei toda a amargura, soprei as poeiras ao vento, sufoquei o amor.

"Sonhei com um carvalho cor de vinho, em um lugar deserto onde era a única vida a se apreciar, em toda aquela multidão de céu e o vento que soava em meu rosto, tudo que pulsava era nirvana. Mal podia compreender como poderia ser tudo o que eu mais queria.
Isolada de minhas decisões me torno serena e segura de que assim sou realizada, porém cruzo uma linha de frente e defronto o passado, a espada que me acompanha é a sombra da coragem para seguir uma floresta. No início havia pânico e o som que transmitia o meu medo era tão alto que atraia os males. O mínimo da experiência me torna tola diante da sabedoria necessária para se vencer a jornada. Cada passada me torno forte e atingível, não posso compreender. Estou sozinha!".

Quero ser mais do que estou sendo agora, quero encontrar a razão da minha vida (não a razão do mundo). 
E quando encontrar o meu lugar ao sol será como aquele deserto.

Transformando erros em...

sábado, 26 de maio de 2018

54

Pouco mais de duas décadas eu apreciei o doce som da tua voz, a firmeza dos teus movimentos, o orgulho esbanjado de dentro para fora, a calma das tuas mãos, o abraço acolhedor o beijo da cura.
Você permanece sendo a minha coragem.
Encontrei rosas durante todo esse percurso e em todas eu via o teu olhar, em roupas que impregnaram o teu cheiro, chorei noites de lágrimas à tua ausência e espalhei alegria como me ensinou quando tudo estava bem.
Logo o concreto será quinquilharia e em minha mente irá morrer muitas lembranças, hoje nem sei mais... e tudo fará sentido!
Descobri que sei tão pouco de você, que as perguntas jamais terão respostas e que aqui continuarei a sonhar. E esta data, hoje, há de ser bem comemorada.

"seremos o mar, grudaremos como a maresia e seremos como os almoços de domingo, o nosso amor é como um disco de vinil, criação para apreciar, balançaremos com o compasso do vento e dançaremos na chuva da alegria, cantaremos em uníssono brindando a vida".

E assim nunca mais será, mas ainda posso alucinar.

Minha melhor amiga é a melhor definição. Poderia ainda, és dona de mim.
Vá, encontre o teu caminho e nas nuvens seja o mais feliz que puder, aqui não há mais dor. Já não é mais necessária a tua presença, pois o verdadeiro amor chegou até mim e posso me sentir segura.

Associar a tua essência, consciente da tua eterna ausência é a dose mais quente que já tomei na vida e a promessa é me embriagar de tua esperança.

Minha loucura de amor.

Jamais esquecerei: Você encontrará razão de amor. Linda e única, cative, se importe e ame.


Gratidão, Mãe!.


sexta-feira, 25 de maio de 2018

Quando descobrir.

A sensação era nítida e tudo que havia era confusão. As arestas, eu e você, sentido em comum, porém tão diferentes.

E qual será o custo? (Enfadonho o silêncio).

"Queria ser mais do que frases curtas, ser o mundo em palavras, definida em um texto completo, não quero parar, preciso aprender a continuar e desvendar as reticencias da minha vida...".

Fui lá fora e conferi, sair deste corpo que somos nós, fez com que a desconhecida razão se tornasse dona de mim e agora posso entender, agora eu entendo, os erros, as tentativas, as flechas, o sentimento, é decepcionante. Eu juro que eu via algo além... eu podia ser você. As fendas da minha cegueira se abriam e a luz invadiu a minha iris, trazendo dor e cor (esclarecimento). O oportuno a um coração berrando por socorro.

Wasted time, tão clichê.

E a decisão é não desistir, é encontrar em toda essa loucura algo bom à se agarrar, seguir em frente.

A vida não tem sentido em si, posso não saber a verdade, mas acredito, refleti e concluí, é perca de tempo buscar as respostas da filosofia, eu sei que não acabou aqui, eu sei que ainda recairei, que de tempos em tempos voltarei atrás, que por motivos irei chorar ou sorrir, lembrarei dos valores que farão persistir e das mágoas que envenenaram a minh'alma. Resultei! Buscar o sentido de tudo isso é em vão. Por algum motivo óbvio e desconhecido, sobrevivemos.

Em meu isolamento é o único lugar onde quero estar e já não me importo com o que pensa.
Apenas hoje! Eu sinto muito por não sentir muito mais.