terça-feira, 31 de julho de 2018

Contraditório contradizente.

Quando nada mais faz sentido, os sentidos parecem ter vida própria. Dentro de mim geram desconforto e anseiam realocamentos imediatos.
Já não brindo a casa.
As adagas desafiadoras, umas enfincadas, outras em minhas direção, me aprovam o desespero.
Mar colérico, em instantes não há mais controle.

E neste exato, tudo vai parecer por você, eu também acho. Mas espero o próximo mês.

Cada dia é como morrer um pouco e nascer um pouco mais, entrelaço as demandas que dia após dia o universo carinhosamente resolve me notar e com todo o jeitinho, trazendo e levando tudo o que há de bom em mim, me compõem.

Quanto mais um ano, más cobrança. Em vezes não gosto de explicitar, sou daquelas ainda não objetivas. Cheia de rodeios, cansei. A minha leitura é fraca, que demonstra a minha imperfeição.  Mundo, como te reconheço.

Ao meu déficit, saudações.

Em todo emaranhado, sou minha.

Ainda sobre... 

Do cenário, "Partes de mim".


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