Sinto-me tão condenada por suas palavras,
Tão julgada e dispensada.
Antes de ir, preciso saber:
Foi isso que você quis dizer?
Antes que eu me levante em minha defesa,
Antes que eu fale com mágoa ou medo,
Antes que eu erga aquela muralha de palavras,
Responda: eu realmente ouvi isso?
Palavras são janelas ou são paredes.
Elas nos condenam ou nos libertam.
Quando eu falar e quando eu ouvir,
Que a luz do amor brilhe através de mim.
Há coisas que preciso dizer,
Coisas que significam muito para mim.
Se minhas palavras não forem claras,
Você me ajudará a me libertar?
Se pareci menosprezar você,
Se você sentiu que não me importei,
Tente escutar por entre as minhas palavras
Os sentimentos que compartilhamos.
Ruth Berermeyer.
- Aí está, primeiro dia do mês de Agosto de 2018 e eu finalizo a minha noite com este INENARRÁVEL, IMENSURÁVEL poema. Me foi apresentado através do livro de título cativante "Comunicação não-violenta" do autor Marshall B. Rosenberg. Presente da minha amada primogênita irmã Jackeline S.
Refletir não é tarefa fácil e praticar o que ela traz é ainda mais complexo, mas... é um produto que vale a pena investir. Ajuda amadurecer, florescer. Torna própria a consciência de si.
Posso fechar os meus olhos e encontrar com a autora Ruth, que em estado pleno pôde dar o melhor de suas experiências dentro deste poema, e posso afirmar ser um ato sublime de amor e auto-conhecimento.
Olho o meu passado, cobrando e aprisionada à ele me torno, cada vez que recuso a aceitar que estou em constante aprendizado.
Estou afrouxando as rédeas e me permitindo.
O erro é o início do acerto.
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