segunda-feira, 25 de junho de 2018

Okay

Escrevo com a esperança de um dia chegar até você.

Não foi o destino, não escolhemos, não a casualidade, nada sabemos. As margens agora só posso te admirar ao longe e ansiar que a tua nova caminhada te leve a plenitude e aventurança.
O tempo narrará os nossos caminhos e agora tudo será surpresa, explorações e aventuras.

É importante ressaltar que foi através do teu ser, eu estou em busca do meu lugar ao sol, caminhada árdua que já sinto as feridas se abrirem, porém a aceitação de um caminho longo.

"Durante as flores do nosso amor, pude desfrutar e saborear a relação intensa, complexa, então cheia de lembranças gostosas. Em meu lar afirmo um cantinho só seu, pode brigar pela herança se assim desejar".

Eu poderia te esperar, mas não a vida inteira, estou aqui, ainda tua.

O meu coração em algum momento irá cessar o pranto, a ansiedade dará lugar ao equilíbrio e quando não houver mais saudades ainda terei o teu melhor em mim.

Este é um adeus esperando um até logo (quem sabe talvez).

Continuo te amando...






Quem sabe? Talvez.

domingo, 10 de junho de 2018

O preço


Hoje ao ler o noticiário me deparei com essa matéria que ao expressar o minha maior admiração, titulo, do caralho!

Ela expressa o apelo de uma mãe pela aceitação do seu filho, para que não a aprove pelo que faz, mas sim pelo que ela é.
É um convite de retorno e participação à sua vida. 

No vídeo claramente podemos ver a sua dor.
Seria a apenas a dor e ou sensação de estar perdendo um filho?

Eis minha opinião...

O seu desespero retrata a ausência do filho que diante de escolhas, por escolha decidiu partir.

Me orgulho ver que esta mulher, seguindo as suas convicções, nitidamente dividida entre o amor próprio e próximo, entre o que destacamos ser o suprassumo do amor, MÃES e FILHOS.
Alcanço o profundo de tudo disponível sobre a sua vida neste vídeo e me encorajo a importância do entendimento no verbo escolher.
Sou uma dos tantos indivíduos que fazem suas escolhas, porém tem relutância ao encarar que no combo desta, subsistem consequências, que por vezes tangíveis e intangíveis.
Um mãe que por sua escolha, não virou as costas ao seu filho, mas encarou a consequência do caminho e publicamente se expôs para mostrar o valor de ser aceita e defender de que as suas convicções são fortes tão quanto o amor à sua família.

Ela sabiamente divulga que a uma espaço entre respeito e aceitação do que se é. Não há vergonha de ser o que queremos ser e sim quando escondemos, por vergonha, à admiração ao outro pelo o que a sociedade irá implicar.

Espero ter essa aula gravada em meu âmago e que seja a ferramenta para eu aprender as amar as pessoas como elas são e aprender a me respeitar acima de qualquer coisa, por minhas escolhas. Sou o que sou e a fuga uma hora irá gritar o cansaço e assim poderei ser feliz.

Gratidão Sra. Juan Jen Chu




VOCÊ ME ACEITA COMO AÇOUGUEIRA, MAS NÃO ACEITA MINHA NUDEZ.


quinta-feira, 7 de junho de 2018

Por Lya Luft

Não sou areia
onde se desenha um par de asas
ou grades diante de uma janela.
Não sou apenas a pedra que rola
nas marés do mundo,
em cada praia renascendo outra.
Sou a orelha encostada na concha
da vida,
sou construção e desmoronamento,
servo e senhor,
e sou mistério.

A quatro mãos escrevemos o roteiro
para o palco de meu tempo:
o meu destino e eu.
Nem sempre estamos afinados,
nem sempre nos levamos
a sério.


(Sabe aquela palavra que te cai como luva? Este é poema para mim. Como a própria Lya destaca em seu apogeu "Perdas & Ganhos" talvez jamais nos encontremos, mas aqui exponho os meus mais sinceros agradecimentos, principalmente por dispor de seu conhecimento).

sábado, 2 de junho de 2018

Obra inverso.

(Estou te amando)