Não sou tola, o meu querer não vai se transformar numa cena de filme como Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembrança;
Ah como eu queria que fosse verdade!
É expressante a revolta de não saber a verdade, de lidar com máscaras e também usá-las em tempo integral, mas o pior é tentar tirar, dói muito. Poucos se importam.
Eu não sei lidar com a dor, não sei lidar com a perda, mas em oração pedi estas companhias, elas me soam sensatas para o momento.
Queria agora fechar os meus olhos e não reviver tais palavras. Estão em modo repetir e eu não posso desprogramar.
Me percebi uma marionete. Não pense, você não pensa. Você é o que quero que seja.
Isso é amor?
Amor doentio.
Isso é amor?
É difícil associar quando sua dor é alívio para alguém, que as vezes nem existem culpados, mas estava sendo usada para mascarar sentimentos. Quão idiota!
De algum jeito a vida vai bater e é melhor aceitar.Vezes falo para mim, vezes falo por mim.
Agora é medo, raiva, tristeza, muita tristeza, decepção e uma necessidade enorme de não sentir tudo isso, um desejo incandescente de esquecer você.
Forçada estou a me curar, não irei perdurar com esta doença.
Inicio a minha busca pelo antídoto para reverter o quadro, será um processo longo, mas eu quero viver.
Sede de viver!
E amor doentio?
Nunca mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário