sábado, 23 de agosto de 2025

Quem eu sou...

A pergunta que buga o cérebro, acredito, que dá maioria das pessoas. Não sabemos responder com profundidade porque estamos numa busca constante pela resposta. 
Eu consigo responder quem um dia eu fui e gosto de perceber que mudei bastante. Gosto da sensação de me sentir evoluída, madura e aproveitadora dos bons e maus momentos vivido, mas gosto ainda mais da incerteza do amanhã, mesmo que traga muuuuuito medo. 
A vida me apresentou tantos caminhos, mas é impressionante o quanto eu foquei num ponto e cheguei até aqui.
Posso dizer que zerei a vida? 
De jeito nenhum. 
Apenas estou escalando para os níveis mais complexos, me despedindo da juventude ingênua e iniciando a adultização ruma a sabedoria que só vem com a idade. Só a experiência de vida é suficiente para entrega do resultado.
Basicamente eu contruí "tudo" aquilo que é imposto pela sociedade. 
Estudei, aproveitei momentos e viagens, fiz muitos amigos de diversos cantos do mundo, me casei com um bom homem, comprei casa, carro... porém, tem uma parte que as pessoas não contam umas as outras...
quando fazemos tudo isso, quando chegamos a tal nível, o que era para ser mais fácil, fica tudo mais difícil, a cobrança de nós para nós, é muito grande, chega a ficar insuportável. 
Como pode isso? 
Até um tempo atrás eu não me preocupava nem com o mês seguinte e agora estou aqui, preocupada com os próximos anos. É isso aí, bem vinda a vida inexplicável de um adulto consciente, ou não.
Todos aqueles sentimentos destemidos, parecem dar espaço a um mundo de incertezas, de receios e é aí que temos que começar a lutar contra porque senão vamos viver reféns. 
Maaaaaaas, como toda parte ruim, temos a parte boa. Podemos escolher o que quisermos, para onde queremos ir, o que fazer, como  fazer, com quem fazer e o preço pode ser muito relevante com todo retorno, porque só nós adultos sabemos o peso das escolhas.
Então, vale muito a pena investir e mesmo que não saibamos quem somos, que continuemos a busca incessante. 

Por hoje é isso. 

"do cenário partes de mim"